O hábito de se maquiar é muito antigo. O Egito é a primeira referência de maquiagem que vem à cabeça graças à poderosa Cleópatra com a sua pele branca devido a seus banhos de leite e os lindos olhos pintados com khol. Este costume não era exclusivo das mulheres, os homens também pintavam seus olhos, mas a pele tinha que ser morena.
Mais tarde isso mudou e os homens da corte francesa empoavam seus rostos. A pele clara foi o objetivo principal das mulheres durante séculos. Elas lançavam mão de banhos de leite, emplastros e papas de beleza. Quem diria que foi um físico quem criou o primeiro creme de beleza? Galeno criou uma mistura, 150 anos antes de Cristo, composta de água, cera de abelha e óleo de oliva.
Com o passar dos anos, a maquiagem mudou, evoluiu, foi condenada e idolatrada. Somente no século passado muita coisa aconteceu. Nas primeiras décadas, o rosto empoado, os olhos e bocas realçados eram o estilo preferido das melindrosas. Mais tarde, o new look de Dior trouxe uma maquiagem mais leve, mas olhos e bocas ainda mereciam destaque. O delineador destacava os olhos.
O hábito de se maquiar difere de país para país. As americanas não saem de casa sem maquiagem, as européias também, mas a maquiagem é mais discreta. As árabes sempre procuram realçar os deslumbrantes olhos. As indianas não dispensam o kajal e o bindi, aquele pequeno círculo colorido usado entre as sobrancelhas. Para as brasileiras a maquiagem é para enfeitar e não para esconder a pele.